Neste ano o Imperador Akihito completa 83 anos e quando em todos os anos, abrem se os portões do palácio Imperial para visitação e através da varanda acenam para o povo.
Há alguns meses manifestou a intenção de abdicar das suas funções de imperador, por não mais se sentir capaz de cumprir seus deveres do cargo.
Porém as normas japonesas não preveem a renuncia do monarca, podendo se afastar somente em caso incapacidade física ou mental.
E neste caso assumiria o filho mais velho Naruhito com 56 anos. Mas mudar não será fácil, pois essas mudanças não são do gosto dos conservadores que são contrários.
Porque eles temem que o debate sobre abdicação possa evoluir para reformas mais profundas na estrutura da família real.
Como a coroação de mulheres, hoje proibida e também consideram que a discussão possa afastar a nação da prioridade nacionalista a mudança do pacifismo japonês imposto pelos Estados Unidos, depois da segunda guerra mundial, que os lembra a humilhação da derrota