Doador anônimo deixa US$ 131 mil em banheiro público do Japão

Bilhete diz que quantia equivalente a R$ 240 mil deve ser utilizada para ajudar vítimas de terremoto e tsunami de março

Um doador anônimo japonês deixou uma bolsa com US$ 131 mil (cerca de R$ 239,5 mil) em um banheiro público com instruções sobre como o dinheiro deve ser utilizado para ajudar as vítimas do terremoto e do tsunami que atingiu o país em 11 de março.

Um funcionário da prefeitura de Tóquio informou que a bolsa de plástico com 10 milhões de ienes foi encontrada em 22 de setembro em um banheiro para deficientes de Sakado, um subúrbio nas proximidades da capital.

O governo municipal repassará o dinheiro à Cruz Vermelha japonesa se o doador anônimo não reclamar a quantia em um prazo de três meses.

A bolsa tinha um bilhete com a mensagem: “Estou sozinho. Não tenho futuro, então deixem o povo de Tohoku usar o dinheiro”.

Tohoku é uma das regiões devastadas pela catástrofe que deixou mais de 15,7 mil mortos e 4,5 mil desaparecidos.

“Não havia testemunhas para presenciar o gesto e não podemos dizer que tipo de pessoa fez isto. Estamos espantados. E também agradecidos pela gentileza”, afirmou a porta-voz do governo municipal, Masumi Sekiguchi.

O terremoto de março também provocou uma crise na usina nuclear de Fukushima, onde três dos seis reatores nucleares derreteram depois que o tsunami e o terremoto de magnitude 9 danificaram os sistemas de resfriamento.

É o maior acidente nuclear em uma geração.

Muitos dos 80 mil moradores que foram retirados da região próxima à usina de Fukushima ainda vivem em abrigos ou habitações temporárias, sem indicação de quando poderão retornar a suas casas.

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Papel ao Vento

 Um senhor, há muito tempo, tanto falou que seu vizinho era ladrão que o rapaz acabou preso. Dias depois, descobriram que era inocente. O rapaz foi solto e processou o homem. No tribunal, o velho diz ao juiz: “Comentários não causam tanto mal”. E o juiz responde: “Escreva os comentários num papel, depois pique e jogue os pedaços no caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença”. O senhor obedeceu e voltou no dia seguinte. – Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem, disse o juiz. Responde o velho: – Não posso fazer isso. O vento deve tê-los espalhado, já não sei onde estão. Responde o juiz: – Da mesma maneira, um simples comentário pode destruir a honra de um homem, a ponto de não podermos consertar o mal. Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada. Sejamos donos de nossa boca, para não sermos escravos de nossas palavras.
” O primeiro passo para a sabedoria é o silêncio; o segundo, a escuta.”
( Prov. 1:5
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